Como e por que profissionalizar minha empresa?

Muitos empresários e donos, tanto de pequenos negócios quanto daqueles já consolidados, pensam no porquê e o que seria profissionalizar sua empresa.

As principais razões estão centradas na capacidade de enfrentar a crises de modo mais preparado e de conseguir crescer ao longo do tempo.


Infelizmente uma das únicas certezas no mundo empresarial é a de que as crises sempre existirão. É a mesma analogia que o marinheiro faz ao saber que não encontrará em toda viagem mar calmo ou a do piloto de avião de que o céu de brigadeiro o acompanhará a cada viagem.

Desse modo, uma vez que a empresa consiga se manter estável e com saúde financeira para passar pelas crises, ela pode se centrar em crescer e expandir. 

As crises empresariais acontecem há séculos e sempre continuarão a existir, é um tema recorrente. Tanto as que atingem apenas a sua empresa, devido a seus problemas internos ou de seu mercado específico, quanto as crises sistêmicas, que afetam à todos.

A poucos tempo tivemos uma que afetou à todos, a COVID, com suas implicações e mudanças que trouxe ao mundo contemporâneo, levando empresas a não conseguir operar, ao endividamento e muitas a fecharem suas portas. As consequências são sentidas até hoje, com várias que além de ter que se endividar para se manterem funcionando, agora sofrem para pagar os empréstimos e enfrentam as mudanças rápidas no mercado, principalmente as adaptações à digitalização. 


Assim, o tema a ser considerado pelas empresas não é se a crise ocorrerá, mas sim quando ocorrerá e se a empresa conseguirá se adaptar e superá-la. 

As situações difíceis que uma empresa enfrenta, podem ser motivadas por razões externas, por razões internas ou por uma combinação delas. Dentre elas, podemos citar:

- Retração de seu segmento, mudança de comportamento do cliente, crises econômicas, problemas internacionais que afetam os mercados locais e as empresas em nosso país, etc.

- Má administração, empresários despreparados, desleixados, má gestão financeira, comercial ou operacional, falta de controles, etc.

- Concorrência forte e explorado por grandes empresas que dificultam a atuação de empresas menores.


O tema da superação de problemas, superação de crises ou até de longevidade da empresa, leia-se "não falir", está relacionado à capacidade de preparação e à criação de resiliência empresarial, ou seja, ao empresário se dar conta de que depende mais dele do que dos outros manter sua empresa viva e saudável.

Deste modo, mitigar riscos trazidos pelas crises pode ser realizado ou podem até mesmo serem evitadas se a empresa conseguir caminhar na profissionalização de seu negócio, de modo que crie os anticorpos necessário para reagir e superar esse momento e voltar a crescer. 


A profissionalização a que nos referimos está ligada a adoção de processos profissionais no seu dia-a-dia, melhorando-os e os tornando cada vez mais eficientes. Conectados e alinhados à sua estratégia e suas necessidades, tanto de curto quanto de longo prazo. 

Também a um processo contínuo para se atingir níveis mais altos de desempenho na empresa e ao estabelecer padrões éticos no seu dia a dia, de modo que a operação flua com menos problemas, se adaptando as mudanças do mercado e assim permitindo que o foco e a atenção do empresário ou empreendedor possa estar na criação de valor, de ganhar dinheiro, para os seus sócios ao longo do tempo. 


Mas como fazemos isso? Como profissionalizar as pequenas, as médias empresas e os negócios familiares? 

A resposta está ligada à empresa saber aonde e como ela quer estar daqui a um determinado tempo, o que exatamente ela quer ser e como fará para chegar lá.

Eu diria que é pensar antes de fazer. Ter claro para aonde vamos, discutir com seu sócio, parceiro, companheira, os Objetivos e Metas que iremos trabalhar no dia-a-dia. Entender como materializar em ações e colocar em prática de modo sistemático.

Chamamos a este processo de Planejamento Estratégico ou simplesmente Planejamento Empresarial, que é uma das principais ferramentas de gestão da empresa, dentro do princípio de planejar antes de agir e de tomar decisões baseadas em fatos e dados. O nome parece meio pomposo e muitos pensam que se aplicaria somente a grandes empresas, o que é um grande erro, deve ser aplicado a todo porte de empresa que queira prosperar.

Implementá-lo não é uma tarefa simples, mas também não é algo tão complexo, requer conhecimento técnico, mas acima de tudo a consciência e determinação dos dirigentes em utilizar essa ferramenta.


Para materializar no tempo o plano estratégico, realizamos o Planejamento Financeiro, com todos os valores e objetivos que lhe serão atribuídos e posteriormente desdobrados por área, compartilhados e perseguidos pelas lideranças e profissionais da empresa, os Controles Financeiros e os Indicadores apropriados e calibrados para não deixar de saber exatamente como está cada etapa. Também refere-se a ter os processos de cada área mapeados, colaboradores treinados, alinhados e engajados com os objetivos e metas da empresa. Tudo claro de modo a ser mais produtivo e de fácil execução por cada um em suas funções.

Assim, para transformar o plano em realidade no mercado, indicando o que será feito, quando, por quem e por quanto, teremos o Plano de Marketing e Vendas, atrelado à estratégia que foi estabelecida e a qual servirá para moldar as estruturas operacionais de produtos e serviços da empresa.


Para a concretização desses objetivos, oportunamente outros temas entrarão na pauta, relativos à Inovação, Gestão de Pessoas e Lideres, Cultura Organizacional, ESG, Gestão de Riscos Corporativos, Cyber Security, etc., os quais deverão ser considerados e tratados na sua devida esfera e tempo. 

Além dessa visão mais cartesiana da gestão, temos que ter em conta as características próprias das pequenas e médias empresas e dos negócios familiares. 

Elas normalmente trazem em sua essência pontos fortes que as construíram e as trouxeram até onde estão hoje, que também as fizeram superar crises e os problemas ao longo de sua existência. 

Essas empresas tem a resiliência e o pragmatismo como fundamentais e marcantes, tem o foco em resultados e trazem consigo o tema da forte cultura familiar arraigada a um legado de se orgulhar, construído por seu fundador, familiares e funcionários de confiança.


Contudo, devido ao modo como o mercado transforma-se cada vez mais rápido atualmente e ao aumento da concorrência, é muito importante caminhar na jornada da profissionalização, que não acontece de uma hora para outra, aliando a tradição e a experiência da empresa às técnicas e métodos a fim de se manter competitivo em seu mercado.


Todos estes pontos estão ligados ao processo de maturidade da gestão, do qual nós da JCC – Gestão para Resultados, sabemos o que fazer e podemos apoiá-lo para desenvolver estes processos e avançar na profissionalização de sua empresa. 

Entre em contato sem compromisso, ficaremos muito contentes em poder ajudá-lo nesse desafio!